Uma nova tendência em técnica de cirurgia plástica para as mamas é a cirurgia de aumento de mama híbrida. A técnica associa gordura do próprio paciente com a prótese de silicone para melhoras os resultados e permitir uma recuperação mais rápida.
Esta cirurgia tem como objetivo aumentar as mamas através de uma técnica híbrida, que combine implantes de silicone pequenos e enxerto de gordura sobre os mesmos, permitindo alcançar resultados sensacionais.
Na verdade, essa técnica de associar prótese + gordura já é conhecida a algum tempo. Entretanto, era usada apenas nas cirurgias plásticas na região glútea. Nesse tipo de cirurgia, os pacientes já conseguiam identificar os benefícios de implantes com silicone e enxerto de gordura.
Hoje, a inovadora técnica para as mamas se utilizou de uma adaptação dessa consagrada técnica cirúrgica, para entregar os mesmos resultados na região das mamas, já que é o tipo de cirurgia mais buscado pelas mulheres, e uma das mais realizadas no país.
Como é feita a cirurgia híbrida de mama?
A prática começa com a retirada do excesso de gordura de locais que a paciente já tem interesse em alterar, como o abdome, a face interna das coxas e o culotes.
A gordura é então preparada pelo mais moderno método, chamado Puregraft, para então ser enxertada de volta ao corpo ao redor do tecido mamário, para aumento do volume total das mamas, de forma natural.
Por se tratar se algo já próprio do organismo do paciente, a recuperação de uma cirurgia com uso de enxerto de gordura costuma ser mais rápida e natural.
Nesse caso, as pacientes que escolhem esta técnica podem estar de volta normalmente às atividades diárias em até uma semana. Os exercícios físicos, entretanto, devem esperar um mês.
Para quem vale a pena a cirurgia de mama híbrida?
A maior dúvida em relação a técnicas inovadoras é sobre a recomendação médica: para quem a técnica é destinada?
De forma geral, mulheres que gostariam de ter um seio maior, mas não sabem como seu corpo vai realizar a ter um grande corpo estranho dentro do organismo, seja pelo risco de rejeição e contratura.
Essas são as pacientes mais beneficiadas pela nova técnica, que também pode ser realizada em pacientes que já desejavam o uso de prótese, em busca de um resultado de aumento natural.
Para isso, é preciso que exista alguma “gordurinha localizada” excedente em outra região do corpo, para ser a zona doadora.
Nesses casos, as pacientes aproveitam um implante pequeno para dar formato e utilizam a gordura das áreas indesejáveis para dar volume a mama, chegando ao tamanho desejado.
O resultado imediato da cirurgia híbrida já pode ser muito bom, mas é somente após o 3° mês de recuperação que as mamas chegam sua forma definitiva.
A gordura injetada pode ser absorvida?
Existe sim algum grau de absorção dos enxertos de gordura da própria paciente, mas isso já é utilizado no cálculo. Por isso é feita a hipercorreção (30%), calculando o que já se espera para esta absorção natural.
Quando ocorre esse processo, os enxertos que forem absorvidos ocorrem dentro dos primeiros 3 meses. Após isto, dificilmente ocorrerão novas perdas.
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